Escolas Vivas - Artigo Interactivo
Com quase 200 escolas públicas ou com apoio público (IPSS) distribuídas por Lisboa, aproximadamente 38% da população da cidade vive a menos de cinco minutos a pé de uma destas escolas, enquanto 89% reside a dez minutos de distância. Essa distribuição demonstra a acessibilidade que essas infra-estruturas oferecem à comunidade local e reforça o potencial desta iniciativa em aproveitar essas localizações para abranger praticamente toda a população num espaço de até quinze minutos a pé.
Criando um novo programa municipal intitulado Escolas Vivas, podemos transformar os pátios e infra-estruturas escolares em centros comunitários multifuncionais. Esta solução tem como base a intermitência no uso do espaço, já que as escolas estão inactivas durante grande parte do dia. O conceito insere-se num novo paradigma de concepção do que é um espaço público quando introduzimos a variável do tempo. Tradicionalmente, um espaço é considerado público ou privado com base na sua propriedade e/ou disponibilidade de acesso ao público, sem considerar a sua utilização ao longo do dia ou do ano. No entanto, ao adicionarmos a dimensão temporal, podemos repensar a sua função, maximizando a sua utilização em horários diferentes e convertendo as escolas em bens comuns que servem a comunidade de forma flexível. Com esta nova dimensão, vários são os espaços que podemos repensar como espaço público num certo período e horário do dia, sendo as escolas um desses exemplos, mas também as universidades ou museus, entre outros.
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O artigo é um resumo da minha tese de Mestrado em Urbanismo Próximo do IAAC (Institute for Advanced Architecture of Catalonia) Em Barcelona. Para descarregar e ler a tese completa em Castelhano podes clicar no link abaixo: